O amor não acontece à tua porta
Nem a vida se importa
É uma luz que não se corta
Não tem mapa
Não é ferro nem é lata
Não separa nem se trata
É hora que não se mata
E não julgues que te curas
pelas noites e aventura
É a rosa é o espinho
e dorme sempre sozinho
O amor nem a própria alma salva
É luar é terra brava
É o que não se adivinhava
E passou
quando mais ninguém o viu
É o quente é o frio
É copo nunca vazio
E não julgues que te curas
pelas noites e aventuras
É a rosa é o espinho
e dorme sempre sozinho
O amor é um pequeno santuário
Que se encontra ao contrário
Não é longe nem lendário
O amor é tão simples e complexo
Dá curvas é côncavo e convexo
É um anjo não tem sexo
E não penses que te molhas
se passares onde ela mora
Ou que tens a perfeição
se caíres nesse chão
E se as noites estão perdidas
beijarás as tuas feridas
Porque o corpo tem memória
do que foi a nossa história
Letra: Daniela Varela
Miguel Majer
Patrícia Roque
Música: Daniela Varela
Jorge Manuel Marques
Inês Vaz
Patrícia Roque
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